terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Sabia que as primeiras câmeras digitais usavam disquete para guardar dados?





Verdadeira febre nos anos 2000, as câmeras digitais compactas ganharam espaço no mercado devido às suas dimensões pequenas para a época e sua capacidade de armazenar uma quantidade considerável de fotografias. No entanto, como acontece com quase toda tecnologia, as encarnações originais desses dispositivos ainda traziam alguns inconvenientes — como a necessidade de usar disquetes para guardar dados.

Os “early adopters” que investiram em dispositivos como a Sony Mavica tinham que lidar com gadgets com dimensões consideradas enormes para os padrões atuais. Além disso, se você acha que a câmera frontal de seu celular tem baixa resolução, provavelmente as fotografias registradas com a Mavica vão fazer você repensar seus conceitos de qualidade.

Quando o produto da Sony chegou às lojas, em 1997, o Windows e o Mac não ofereciam suporte nativos a câmeras, conexões USB ainda não haviam sido estabelecidas como um padrão e também faltavam seis anos para que cartões miniSD chegassem às lojas. Isso não impediu que a máquina — aliada a gadgets de outras empresas — desbravassem o mercado que, em questão de poucos anos, quase acabaria com a fotografia analógica.

Tecnologia pioneira

As versões derradeiras da Mavica acompanhavam um sistema de armazenamento baseado em mini CDs que se mostrava tão duvidoso quanto a escolha por disquetes. Embora os discos conseguissem armazenar mais dados, a mídia não é exatamente adequada a um dispositivo feito para permanecer em movimento constante — algo que os donos dos antigos discmans sabem muito bem. 

As últimas versões da linha substituíram os disquetes por mini-CDs

A compensação surgia do fato de que as últimas versões da câmera já tinham suporte ao padrão USB, o que facilitava muito a transferência de arquivos. Embora muitas pessoas não se lembrem do início desse mercado, é uma boa ideia revisitá-lo de vez em quando, nem que seja para perceber o quanto reclamamos de aspectos que, vistos sob a lente do passado, pareceriam impossíveis de se conseguir.

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